Menor suspeito de envolvimento na morte de estudante da UnB é solto

O adolescente, de 14 anos, apreendido no domingo (10/12) por suposto envolvimento na morte do estudante da Universidade de Brasília (UnB), Arlon Fernando da Silva, 29, foi solto. De acordo com a Polícia Civil, o depoimento que ele prestou na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) é repleto de contradições.

Conforme o Metrópoles antecipou, o menor foi apreendido no Setor O, em Ceilândia, por volta das 15h. Ele era monitorado desde a noite da última sexta-feira (8). Policiais da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) trabalharam de forma ininterrupta com o apoio de agentes da 24ª DP, localizada na mesma região onde a apreensão ocorreu.O suspeito, inicialmente, foi ouvido na 24ª DP. Lá, ele confessou ter matado a vítima para roubar a bicicleta. Disse que agiu sozinho. Ao ser levado para a DCA, e confrontado com alguns elementos da investigação, mudou sua versão dos fatos e acabou solto.

A Polícia Civil segue investigando e conta com a colaboração da comunidade para elucidar o crime de forma mais rápida. A bicicleta da vítima segue desaparecida. A mountain bike preta com detalhes em alaranjado pode custar até R$ 4 mil.

As denúncias podem ser feitas por quatro meios: telefone 197; site www.pcdf.df.gov.br; e-mail [email protected]; ou WhatsApp (61) 98626-1197. É importante ressaltar que o sigilo das informações é absoluto.

Latrocínio
Doutorando em física pela Universidade de Brasília (UnB), Arlon morreu aos 29 anos, vítima de latrocínio no coração de Brasília. As câmeras de vigilância instaladas no perímetro da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) flagraram o momento em que Arlon cambaleia até cair no canteiro central entre as pistas S1 e N1, em frente à sede do Poder Legislativo e a poucos metros do Palácio do Buriti, onde despacha o governador.

O local também é vizinho do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT). O jovem foi atacado na noite de quinta-feira (7) por um assaltante armado com faca, que tentou roubar sua bicicleta .

Depois de cair, o estudante ainda rastejou por quase 30 metros, em busca de socorro. Mas, à noite, em um lugar pouquíssimo iluminado, muitos motoristas não o viram – e quem porventura o avistou, não entendeu a cena ou teve medo de parar.

A partir de uma ligação ao 190, policiais militares foram acionados e prestaram socorro à vítima. Arlon foi levado para o Hospital de Base ainda com vida. Mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi atingido com, pelo menos, quatro facadas perto da região das axilas. Uma delas causou perfuração profunda. Um trecho da pista marginal ao episódio do crime ficou todo manchado de sangue.

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