Andressa Urach detona igreja: ‘Nunca me senti assim, nem no tempo da prostituição’

Modelo conta que foi tratada como um ‘objeto descartável’

POR O DIA
Andressa Urach soltou o verbo no Instagram e contou os motivos que a levaram a se afastar da igreja. A modelo revelou que se sentiu um “objeto descartável” e que nunca foi tratada de tal maneira, “nem nos tempos da prostituição”.
“Gente, eu não escondo nada de ninguém. Nos últimos meses passei por uma decepção tão grande, que não consegui nem estudar, vou ter que trancar a faculdade de jornalismo, pois não tenho cabeça para pensar sobre isso. Dediquei meus últimos seis anos da minha vida para Jesus, como todos sabem, mas acabei me sentindo como um objeto descartável, nunca me senti assim, nem no tempo da prostituição”, disse.
Andressa garantiu que continua tendo fé, mas o convívio com pessoas da igreja quase a fizeram virar ateia. “Fui excluída de grupos fazendo eu me sentir como se eu tivesse ‘demônios’ por deixar de fazer parte da instituição”, revelou.
‘Peguei ranço’
A modelo também relembrou sua internação quando teve complicações por conta da aplicação de hidrogel. “Mas, graças a Deus, no hospital em 2014 estive de frente com a morte e passei por uma experiência pessoal com Deus e sei que Jesus é vivo. A questão em pauta é: amo a igreja, mas não consigo mais ir na igreja, peguei ranço, pois falam que, uma vez afastados, ficamos sete vezes piores do que quando chegamos. Então, não quero ficar ouvindo isso! Isso está me fazendo mal. Não quero e não vou voltar a ser quem eu era”, lamentou.
Borderline
Andressa contou que sofre do Transtorno de Borderline e, agora que não está mais indo à igreja, está tomando remédios novamente. “Enquanto estava na igreja, estava tudo sob controle, mas agora que não estou mais indo na igreja, voltei a tomar uns remédios para me acalmar e controlar minhas crises de ansiedade, que voltaram nessa segunda-feira. E preciso controlar minha impulsividade e, principalmente, a minha raiva!”.
Doações
Agora que não faz mais parte da igreja, Andressa pediu de volta as doações que fez durante os anos na unidade que mais frequentava. “Infelizmente, não tive retorno ainda, não queria entrar na Justiça. Mas não estou bem, estava vulnerável na época e não pensei no futuro do meu filho [Arthur, de 14 anos] e muito menos no meu. Estava em uma fase muito frágil e ainda estou, então, vou voltar aos meus tratamentos”.

 

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