A missão de Ganso: de PC Caju a Ronaldinho, estrelas mobilizaram a torcida do Flu em sua estreia

Ganso estreia nesta sexta pelo Flu
Ganso estreia nesta sexta pelo Flu Foto: Lucas Mercon / Fluminense FC
Rafael Oliveira

A história de Ganso no Fluminense terá seu primeiro capítulo nesta sexta, às 21h, no jogo contra o Bangu, no Maracanã, pelo Estadual. Contratação mais importante da temporada, o meia tem grande responsabilidade nas costas. E ela não se resume a proporcionar um salto de qualidade ao time. O camisa 10 é a aposta da diretoria para fazer o clube voltar a ter um ídolo — o que ajudaria a atrair sócios e patrocinadores. Embora este potencial não seja medido apenas pela estreia, a primeira partida serve como termômetro.

Até ontem, dez mil ingressos haviam sido vendidos. Um número ainda baixo se comparado às estreias de outras estrelas que defenderam o Fluminense. E que mostra o tamanho do desafio de Ganso. De Paulo Cézar Caju a Ronaldinho Gaúcho, alguns tiveram mais sucesso que outros com a camisa tricolor. Mas, em comum, ostentam o fato de não terem estreado para menos de 24 mil pagantes.

Numa época em que o Maracanã virou sinônimo de prejuízo para o clube, repetir o público do primeiro jogo de Fred (24.046 pagantes, em 2009) não seria de todo ruim. Mas a verdade é que outras estreias mobilizaram ainda mais a torcida. A de Ronaldinho Gaúcho, em 2015, contou com 27.842 pagantes. Já a de Deco, em 2010, teve 66.757 — importante ressaltar que foi um clássico com o Vasco.

Deco estreou no Maracanã lotado
Deco estreou no Maracanã lotado Foto: BRUNO DOMINGOS / Reuters

Num passado um pouco mais distante, as estrelas do Flu não estreavam para menos de 40 mil tricolores. Em 2002, Romário fez seu primeiro jogo diante de 66.828 pagantes. Em 1975, 40.547 compraram ingresso para ver Rivellino debutar. No mesmo ano, 60.100 pagaram para assistir à estreia de Paulo Cézar Caju.

Para os que atribuem o bom público do passado ao romantismo de outrora, vale destacar que, para a estreia de Caju, o Tricolor apostou alto na divulgação da partida, um amistoso com o Bayern de Munique. Além da distribuição de cartazes, dois helicópteros atiraram panfletos pela cidade. Desde sempre, contar com um ídolo é uma aposta alta.

Em 1975, Flu estreou duas estrelas: Rivellino e PC Caju
Em 1975, Flu estreou duas estrelas: Rivellino e PC Caju Foto: Sebastião Marinho/Arquivo O Globo

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