A partir de 2026, Enem só será digital, diz MEC

Foto: Leo Motta / JC Imagem

No próximo ano, o Enem acontecerá duas vezes, uma no mês de outubro e outro em novembro. A primeira aplicação será no formato digital e a segunda no modelo tradicional, como vem ocorrendo, com as provas impressas em papel.

No ano seguinte, em 2021, serão três datas de exame, sendo duas para a versão digital e uma para impressa. A meta do Ministério da Educação (MEC) é chegar em 2026 com a avaliação completamente digitalizada e sendo realizada quatro vezes ao ano.

As informações foram repassadas pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e pelo presidente do Inep, Alexandre Lopes, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (10).

Segundo o MEC, em 2020 a aplicação digital ocorrerá em modelo piloto. O candidato vai escolher, escolher, no ato de inscrição, se quer fazer as provas no modelo digital ou a tradicional prova em papel. A estimativa é que em 2020 o Enem digital seja  aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do País.

IMPRESSÃO

O ministro aproveitou para informar que todas as provas do Enem 2019 estão impressas. Metade já começou a ser distribuída para os Estados. As provas serão nos dias 3 e 10 de novembro, com 5 milhões de inscritos.

São 10,3 milhões de provas que vão ser aplicadas em 1.727 municípios. Só a operação de transporte dos malotes reúne 31 mil colaboradores, sendo a maioria agentes de segurança pública. O Inep informa que são 4,2 toneladas de papéis, em 3.746 contêineres, levadas em aviões, carretas e barcos.

A primeira remessa, com 408 mil provas, saiu, em 3 de outubro, para os locais de mais difícil acesso, nos estados do Pará e da Bahia. Outros malotes seguiram para Rondônia, Piauí, Pernambuco e Mato Grosso. Os materiais estavam sob a guarda do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército Brasileiro, em Osasco (SP).

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