A pergunta que não pode se calar sobre os abusos nos preços dos combustíveis cobrados em Juazeiro

Da Redação do AP

O movimento realizado por vereadores sobre o aumento do preço dos combustíveis em Juazeiro faltou citar o nome do chefe do cartel monopolizador, os nomes dos proprietários de postos – ou dono da rede de postos que vende para empresas públicas e privadas -, e que ainda impedem que algum outro comerciante possa vender mais barato como já foi denunciado na própria justiça algum tempo.

Jogar, apenas, a culpa no Governo Federal não cola. Isso porque a redistribuidora da Petrobras, localizada no Distrito Industrial de Juazeiro, vende para os municípios de: Sobradinho, Casa Nova, Remanso, Campo Alegre, Sento Sé, Jaguarari, Curaçá, Uauá e Canudos, pois o preço revendido para o consumidor é mais barato do que em Juazeiro. Já na própria cidade, bem pertinho da Petrobras, a menos de 500 metros, tem um posto que vende mais caro que todos esses municípios citados, perdendo apenas para Pilão Arcado onde o litro da gasolina é vendido por R$ 5,10.

A pergunta que não pode calar é a seguinte: Por que os vereadores não formam uma comissão para investigar os verdadeiros beneficiários desse monopólio? Por que não foi citado nomes de proprietários beneficiários com o esquema? Por que não apresentaram preço com nomes de postos? Por que só culpar o Governo Federal se a Redistribuidora da Petrobras em Juazeiro vende mais barato tendo outros municípios distantes vendendo com preços inferiores aos de Juazeiro?  E o Procon de Juazeiro onde fica? Por que ninguém questionou o Ministério Público e os deputados sobre a situação?

No ano de 2015, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) ainda tentou fazer alguma coisa para apurar a possível formação de cartel em Juazeiro, mas ele apenas tentou e nada mais, calou-se.

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