A Suprema maldição do país dos Bruzundangas

alvo27

O prolongamento da impunidade aos mensaleiros consagrado ontem no Supremo Tribunal Federal e a briga diplomática inútil contra os Estados Unidos da América por causa da espionagem descontrolada podem comprometer a então assegurada vitória reeleitoral de Dilma Rousseff em 2014. Eis a análise correta de conjuntura sobre os mais graves acontecimentos institucionais em Bruzundanga – País Capimunista, subdesenvolvido, desgovernado pela democradura do Crime Organizado, rumo a perder totalmente a soberania diante do globalitarismo.

O voto político, porém tecnicamente jurídico, do decano semideus do supremo Celso de Mello consagrou ontem a capitulação do Brasil diante do processo globalitário. O Celso Jurídico indicou qual será a tônica de submissão transnacional do País ao advertir que o Brasil deveria submeter sua soberania a acordos e tratados internacionais firmados por nossa diplomacia. Mello praticamente decretou a inutilidade da soberania prescrita em nossa Carta Magna. Um cara bem pago para ser o guardião da Constituição não poderia votar assim. Mas votou… E embargou ainda mais o Brasil…

Assim, mais que decretar a simples validade de embargos infringentes (beneficiando mensaleiros condenados pelas vias da exceção, pelas teorias do domínio do fato, e não por provas mais concretas e objetivas), Celso de Mello indicou uma pretensa jurisprudência para submeter a vontade nacional da Nação. Tal crime de lesa pátria é tão ou mais grave que outro já cometido pela corte suprema tupiniquim, ratificando a criação das Nações indígenas em terras de fronteira cheias de fontes de água e outras riquezas minerais estratégicas.

Aparentemente, com a impunidade prolongada aos mensaleiros, de forma justa ou injusta, a petralhada teve ontem uma ilusória sensação de mais uma vitória rumo à consolidação do seu ilusório projeto de poder. Na verdade, os petralhas são meros agentes-fantoches que prestam serviços regiamente bem pagos à Oligarquia Financeira Transnacional que deseja submeter o Brasil ao atraso permanente, como aquela típica colônia de exploração mantida na miséria, em nome da Nova Ordem Mundial.

Economicamente falando, o Brasil ruma para um falso progresso material, com crescimento em algumas áreas e cada vez mais concentração de renda de quem a detém e consegue multiplica-la. A classe média vai no ritmo da massa consumista, até o dia em que a casa caia… Se é que vai cair mesmo, já que a pujança do País produz milagres que evitam ou adiam a plena realização do caos econômico.

Politicamente falando, caminhamos para a consolidação do modelo Capimunista, com o Estado se metendo cada vez mais em tudo e interferindo de forma crescente na vida das pessoas, pela via do regramento excessivo. Tudo pela ação do Executivo, com o respaldo do Legislativo e o referendo do Judiciário em uma cínica democradura que encena sessões como as de ontem, no STF. A republiqueta, com o dogma da urna eletrônica infalível, inquestionável e inauditável, se perpetua como um cachorro que corre atrás do próprio rabo…

Agora, não adianta chorar lágrimas de crocodilo no lodaçal institucional. O Brasil é um País que não quer se solucionar, porque seu povo não foi historicamente preparado para tal vocação. E a Pátria é um sentimento tão insignificante para a esmagadora maioria dos brasileiros que só aparece uma única vez na longuíssima Constituição de 88…

Portanto, aos vencedores de ontem, as batatas podres… Com direito até de convidar para o repasto todos aqueles incapazes de reagir contra as coisas erradas. Um País que só não acaba porque nem sabe bem como, quando e por onde começa…

Eis a suprema maldição do País dos Bruzundangas – que o imortal cachaceiro Lima Barreto já tinha revelado em um magnífico livro que um outro bendito cachaceiro nem chegou perto de ler, por ignorância, vagabundagem e soberba… (Jorge Serrão)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *