Aécio diz que veto de Marina a alianças é prejudicial ao PSB

 

Presidente do PSDB também revelou que “seria um prazer estar ao lado de Eduardo”, caso dividisse o palanque em São Paulo com o governador de Pernambuco

O presidente nacional do PSDB, senador mineiro Aécio Neves (PSDB), disse, nesta terça-feira (14), que um eventual veto da ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) a alianças do PSB com tucanos na composição de palanques estaduais para as eleições vão prejudicar mais os socialistas.

De acordo com Aécio, provável candidato do partido à Presidência este ano, PSDB e PSB estariam juntos “naturalmente” em 15 Estados, a exemplo de São Paulo e Minas Gerais. Essas alianças vêm sendo descartadas pelo grupo de Marina.

Os acertos dos palanques regionais é uma das exigências da Rede Sustentabilidade para que a ex-senadora seja confirmada como vice do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Aécio afirmou: “Se houver veto [de Marina], altera o quadro, mas em prejuízo maior do próprio PSB, o que seria antinatural”.

Ao ser questionado sobre o apoio do PSB à reeleição do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente nacional do PSDB afirmou que a união é natural e que aprovaria. Além disso, Aécio também disse que estaria satisfeito em dividir o palanque em São Paulo com Campos.

“Seria um prazer estar ao lado de Eduardo. Acredito nas coisas naturais. Em São Paulo, o PSDB vem construindo um projeto de governança com o PSB e, no que depender da minha modesta opinião, deverá continuar”, declarou.

O senador mineiro também alfinetou o grupo de Marina. “Tenho estimulado que respeitemos as decisões locais. Toda decisão artificial, imposta na política, não traz bons resultados. No que depender de mim o PSB continua com Alckmin”, afirmou.

Esta é a segunda declaração de Aécio que vai de encontro com o PSB em menos de uma semana. Recentemente, o presidenciável disse em entrevista que não está descartada a candidatura do deputado Daniel Coelho pelo PSDB em Pernambuco.

São Paulo
O senador mineiro desconversou sobre a possibilidade de Alckmin oferecer o cargo de vice-governador ao PSB de São Paulo. Afirmou que é uma “negociação que São Paulo conduzirá”. No entanto, interlocutores do PSB e da Rede falam publicamente que a aliança de Campos com Alckmin pelo governo de São Paulo não tem como se viabilizar. As informações são da Folha de S. Paulo.

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