Após classificação do Botafogo, torcedores do Rio e de fora desfilam com a camisa nas ruas

Marcus, Raysarah e Pietro vieram do Amazonas para ver o Botafogo no estádio pela primeira vez
Marcus, Raysarah e Pietro vieram do Amazonas para ver o Botafogo no estádio pela primeira vez Foto: Augusto Decker
Augusto Decker

Para o torcedor alvinegro, sempre é muito bom ser Botafogo, mas fica melhor ainda depois de se classificar para as quartas de final da Libertadores após um jejum de 44 anos. Ontem, dia seguinte à vitória do Alvinegro sobre o Nacional, via-se mais camisas do clube do que de costume pelas ruas — uma tendência que já existe desde o início do ano, devido à campanha na competição continental e na Copa do Brasil.

Os cariocas sentiram mais orgulho do que nunca de tirar o manto do armário e desfilar com ele pelas ruas. Torcedores de outros estados que vieram ao Rio para ver o jogo também fizeram a festa.

— Viemos do Amazonas só para ver o jogo. Foi a primeira vez que vimos o Botafogo no estádio — contou Marcus Cursino, de Parintins. Ele estava acompanhado da esposa, Raysarah, e do filho, Pietro, de cinco anos de idade.

Luis Fernando, Nayara e João Gabriel: de Brasília ao Engenhão
Luis Fernando, Nayara e João Gabriel: de Brasília ao Engenhão Foto: Augusto Decker

— A gente sempre teve orgulho do nosso time, mas agora, com essa fase, estamos sentindo mais ainda — disse Nayara Sousa, advogada de Brasília que veio ao Rio para assistir ao jogo com o namorado, Luis Fernando Dias, e o filho: — Numa fase como esta, dá mais gosto de mostrar pro mundo que somos alvinegros.

Pai e filhos: Romário (ao centro), João (à esquerda) e Francisco Berdana, família veio assistiu ao jogo no Nilton Santos
Pai e filhos: Romário (ao centro), João (à esquerda) e Francisco Berdana, família veio assistiu ao jogo no Nilton Santos Foto: Augusto Decker

A vinda para o Rio foi um presente de aniversário de seis anos para o filho dela, João Gabriel. Sem saber, os jogadores deram um presente ainda maior: a classificação.

Talvez pela primeira vez na curta vida de João Gabriel, ele, botafoguense, possa ser o provocador, e não o provocado, nas discussões de futebol entre amigos, prática tão comum na infância.

— Os botafoguenses aprenderam a ter uma paixão pelo time que independe de resultados. Mas é claro que tem um gosto especial em momentos como este, de vitória — afirmou Luis Fernando, de 37 anos, padrasto do menino.

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