Se para o Fluminense o duelo contra a Cabofriense, às 16h, em Bacaxá, vale pouco, para Airton é o contrário. Trata-se de uma final, como o próprio classificou. Não é para menos. São nove meses desde a última vez em que atuou, ainda pelo Botafogo. Dispensado de General Severiano, tem trabalhado desde que chegou às Laranjeiras para estar pronto quando a chance chegar. Ao que tudo indica, é agora.
— Hoje não estou 100%. Estou 110%. Doido para poder vestir a camisa do Fluminense e estrear — assegurou o volante.
A última lembrança de Airton em um campo de futebol é sobre uma maca, quando deixou o gramado do Raulino de Oliveira com o tornozelo direito fraturado. Até aquele momento, ele achava que o fantasma das lesões, que tanto o perseguira no passado, havia ficado para trás. Precisou passar por nova cirurgia.
No Fluminense, o volante chegou já curado da fratura e só tem feito recuperar a parte física. Isso porque, por conta do longo período de inatividade, ele teve um desequilíbrio muscular detectado em suas pernas.
— É complicado passar por cirurgia. Estava em um momento muito bom da carreira. Mas já foi, estou bem. Quero que chegue logo o jogo para poder estrear — comentou o jogador.
A ansiedade em torno da primeira partida não é só dele. É do clube também. Dos contratados em 2018, é sobre Airton que recaem as maiores expectativas. Existe a esperança de que ele volte a apresentar o futebol de seus melhores momentos e assuma a titularidade.
O técnico Abel Braga anunciou que o Fluminense jogará hoje com reservas. O time já está classificado para as semifinais da Taça Rio e do Estadual. Uma vitória hoje pode deixá-lo em primeiro na classificação geral.