Babado em Uauá: Prefeito ‘comunista’ despreza e humilha trabalhadores da educação
Ação Popular (AP)
Não existe mais comunista como antigamente, inclusive para aqueles que se apresentam como intelectuais ligados a igreja católica defensores da ideologia marxista-leninista, ou libertária, praticando conceitos totalmente diferentes agredindo os direitos dos ‘camaradas trabalhadores’.
Em Juazeiro, a administração do PCdoB repassou o reajuste de 7,64% do Governo Federal aos professores e fechou um acordo com quase todo o restante do funcionalismo sem passar por vexame. Não houve humilhações e nem perseguições. Em outros municípios da região norte do Estado aconteceu o mesmo, mas em Uauá, o prefeito capicomunista, Lindomar Dantas (PCdoB), caminha numa direção oposta demonstrando rancor aos servidores da educação, incluindo também grande parte dos alunos que estão deixando de frequentar as salas de aula porque não tem transporte, mesmo o município ter realizado uma licitação milionária.
Segundo a APLB – Sindicato, Núcleo de Uauá, em seu boletim informativo online, afirma que “o reajuste do Governo Federal foi concedido para toda a categoria do país no mês de janeiro”, mas por outro lado, o gestor faz questão de debochar da justiça em não cumprir com a determinação mesmo a pasta de educação sendo a que mais recebeu repasses durantes os últimos meses.
Enrolação e humilhação
Segundo a APLB, “foi realizada uma reunião com a administração, onde a mesma revelou que estava fazendo um estudo orçamentário (?) e que em março daria um retorno (…) Os professores, reunidos em Assembleia, decidiram em propor uma data-limite de até o fim da primeira quinzena de março”.
A cada dia a situação no município está se agravando, um novo fato acontece, como se a cidade estivesse jogadas as trevas comandada por um padre desbandalhado da vida. A situação é tão grave que o sindicato demonstrou preocupação. “Os professores começam a cobrar o reajuste do Piso Salarial, pois tem medo de que venham perder o valor do reajuste no tempo decorrido da sua concessão, uma vez que estão seguro do Novo, da Mudança, do fazer diferente”.
A PLB – Sindicato, em Salvador, é comandada por pessoas filiadas ao PCdoB, mas o presidente Rui Oliveira não comunga com tais atos. A sua formação política não aceita tais atos, condena, mesmo porque ele é um velho comunista, e não entrou no partido por oportunismo, mas por confiar nos princípios ideológicos da luta de classe.