Blocos afro acionam corregedoria contra defensor que se opõe a programa de estagiários da Magalu

Assinam a representação Filhos de Gandhi, Olodum, Ilê Aiyê, Cortejo Afro e Malê Debalê

Redação
Foto: Tiago Cruz/bahia.ba
Foto: Tiago Cruz/bahia.ba

 

Cinco dos mais importantes blocos afro da Bahia, os Filhos de Gandhi, Olodum, Ilê Aiyê, Cortejo Afro e o Malê Debalê protocolaram uma representação na corregedoria do Defensoria Pública da União contra o defensor Jovino Bento Júnior, informa coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Jovino é o responsável por ter ajuizado uma ação contra a Magazine Luiza pelo fato de a empresa ter aberto um programa de estagiários exclusivo para negros.

O defensor alegou que a conduta da empresa é discriminatória e pediu uma condenação de R$ 10 milhões por danos morais.

De acordo coma publicação de O Globo, no documento encaminhado na corregedoria, os blocos argumentam que Jovino pretende constranger judicialmente a empresa para que ela alterar o seu programa de estagiários.

Também afirmam que o defensor não traz “elementos probatórios mínimos que possam demonstrar a existência de dano moral ou material a interesses difusos ou coletivos de grupos vulneráveis”. O que seria uma “forma inusitada e temerária de “tentar esconder” seu (verdadeiro) objetivo: defender o teratológico “racismo reverso””.

 

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