Bolsonaro continua sem atingir os dois dígitos nas pesquisas eleitorais

O pré-candidato do PSL a presidente da República, Jair Bolsonaro, continua em segundo lugar na preferência do eleitorado, segundo pesquisa da MDA/CNT divulgada nesta segunda-feira (14), mas sem conseguir atingir os dois dígitos.

Segundo Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Bolsonaro está dando sinais de que atingiu o seu teto máximo.
Ele tem 16,7% de intenções de voto, ante 26% do ex-presidente Lula. “Por mais que esse pareça ser o teto (dele), não é um teto que o coloque fora do páreo”, disse o professor.

Afirmou também que se Bolsonaro chegar ao segundo turno teria poucas chances de vencer devido a sua alta rejeição.

Marcos Antonio acha pouco provável que Lula seja candidato, mas, mesmo que não seja, o candidato do PT será competitivo, ao lado de Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) que aparecem na pesquisa com 7,6%, 5,4% e 4% das intenções de voto, respectivamente.

“A surpresa da pesquisa é que o Alckmin não decola. Já era tempo de ele aparecer na condição de competidor melhor”, disse o professor, para que os motivos do seu fraco desempenho são a falta de aliados e as divisões dentro do próprio partido.

“O DEM, aliado natural do PSDB, já afirmou que vai buscar outro espaço. E o próprio PSDB está dividido – há rachas em torno do Doria, com pedaços do partido apoiando o Márcio França (PSB). E a imagem do partido em Minas, região que sempre lhes deu muitos votos, está esfacelada por causa do Aécio Neves”, acrescentou.

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