A bronca do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) com o programa Mais Médicos é antiga. Quando ele ainda era deputado federal do PP, protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da medida provisória (MP) editada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que criou o programa.
Na ação, protocolada em julho de 2013, Bolsonaro contestou a validade dos diplomas dos médicos cubanos e afirmou que o programa não havia sido amplamente discutido com os profissionais de saúde.
O governo de Cuba informou hoje (14) que deixará de fazer parte do programa Mais Médicos porque que as exigências feitas pelo governo eleito são “inaceitáveis” e “violam” acordos anteriores.
Atualmente, o programa Mais Médicos tem 18.240 profissionais – sendo 11 mil cubanos, segundo o governo do país caribenho – em 4.058 municípios, cobrindo 73% das cidades brasileiras.