Bolsonaro tem medo que atos de rua se transformem em campanha popular pelo impeachment

Jair Bolsonaro e manifestação de torcidas organizadas

O medo do governo de que os atos de rua dos movimentos populares se transformem em uma luta de massas pelo impeachment se expressou nesta quarta-feira (3), quando Bolsonaro chamou manifestantes de oposição ao seu governo e a favor da democracia de “marginais” e “terroristas”.

Bolsonaro agrediu verbalmente os integrantes de grupos antifascistas que realizaram atos de oposição ao seu governo de extrema direita. O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, também atacou os manifestantes, chamando-os de “baderneiros” em artigo publicado na quarta-feira no Estadão.

“O Palácio do Planalto teme que manifestações de rua em defesa da democracia e contra o governo federal cresçam e se tornem atos pró-impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Após a escalada de tensão dos últimos dias, Bolsonaro deu na quarta-feira, 3, uma espécie de ordem unida e chamou manifestantes contrários a seu governo de ‘marginais’ e ‘terroristas’. O gesto refletiu a preocupação expressada por aliados do governo nas redes sociais”, escrevem as jornalistas Julia Lindner e Tânia Monteiro de O Estado de S.Paulo.
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A Frente Povo Sem Medo, torcidas de futebol, e movimentos sindicais estão convocando atos pró-democracia para o pr[oximo domingo (7). Há manifestações agendadas em São Paulo, Rio, Salvador, Belo Horizonte e outras capitais.

 

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