Botafogo e Flamengo se enfrentam pela primeira vez depois de morte de alvinegro

Briga entre torcidas de Botafogo e Fluminense matou e deixou feridos
Briga entre torcidas de Botafogo e Fluminense matou e deixou feridos Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Bruno Marinho

Passados 70 dias desde a briga generalizada entre organizadas que deixou um torcedor alvinegro morto, em janeiro, nenhum dos oito indiciados pela Polícia Civil transformou-se em réu pelo assassinato de Diego Silva dos Santos. Cinco deles, ao menos, estão presos provisoriamente há exatamente um mês, após uma grande operação coordenada pela Divisão de Homicídios (DH). A recente mancha de sangue nos duelos entre Botafogo e Flamengo, contudo, não significou um esquema especial de segurança para o clássico de hoje, no Maracanã.

Segundo o major Silvio Luiz da Silva Pekly, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), cerca de 200 policiais farão patrulhamento no interior do Maracanã, com o apoio de agentes do Batalhão de Ações com Cães (BAC). No entorno do estádio, estarão atuando o 4º BPM (São Cristóvão), o Batalhão de Choque e o Regimento de Polícia Montada.

– Naquela ocasião (morte de Diego), a situação era atípica, com a ação de bloqueio na saída dos batalhões. O esquema de policiamento de agora é o apropriado para uma semifinal de Carioca – disse Pekly.

Diego foi morto com um golpe de espeto de churrasco, numa rua próxima ao Engenhão. Dois dos três foragidos são da cúpula de uma organizada rubro-negra: Wallace Motta Costa, o Tabajaras, e Rafael Maggio Afonso, o Rato. O outro é Fábio Henrique Pinheiro, o Playboy. O Disque-Denúncia (21 2253-1177) oferece recompensa de R$ 1 mil pela prisão do trio.

 

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