Candidato a prefeito de SP é expulso da legenda

Decisão da expulsão foi comunicada pelo Diretório Nacional do Novo em documento enviado a filiados

Redação
 Foto: Filipe Gonçalves/TV Globo/Reprodução
Foto: Filipe Gonçalves/TV Globo/Reprodução

 

O Partido Novo expulsou da legenda na quarta-feira (21) o candidato à Prefeitura de São Paulo, Filipe Sabará. A decisão aconteceu após um processo administrativo aberto pela Comissão de Ética Partidária por supostas inconsistências no seu currículo. A informação é do portal G1.

A decisão da expulsão foi comunicada pelo Diretório Nacional do Novo em documento enviado a filiados. O partido afirma que, embora o candidato ainda possa enviar recurso, ele não terá efeito para suspender a expulsão.

“Filipe Sabará está oficialmente expulso e não pertence mais ao quadro de filiados do Novo”, diz o texto.

Segundo o G1, quando a análise na comissão de ética foi aberta, o partido já havia suspendido temporariamente os direitos de filiação de Sabará, mas o candidato conseguiu na Justiça Eleitoral uma liminar para continuar com a campanha.

“Eu já esperava [a expulsão] porque desde o começo dessa perseguição comigo, eles ficam criando várias coisas. Primeiro foi o negócio do Maluf, depois vem falar do meu currículo. Denúncias totalmente descabidas, até porque eu fui analisado no processo seletivo do próprio partido. E aí depois que o [João] Amoedo resolveu ficar bravo comigo, começaram essas histórias”, afirmou Sabará.

Sabará disse ainda que continua candidato, amparado por uma decisão do TSE que o autorizou a manter a campanha quando o NOVO suspendeu seus direitos de filiação. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) afirmou que Sabará ainda segue candidato, apesar do pedido de registro da candidatura dele “estar no prazo para recurso na Justiça Eleitoral”.

“Eu fui à Justiça e ganhei, então hoje eu tenho uma liminar do TSE. Mesmo expulso eu continuo candidato. Tenho a candidatura homologada, deferida pelo TRE, pelo TSE, vou continuar. A Justiça tem que ser maior que o partido. Eles deviam respeitar pelo menos a lei, já que não respeitam os próprios candidatos”, afirmou.

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