Carlos Henrique está superando a desconfiança da torcida do Sport

Centroavante, de 23 anos, tem aproveitado bem as chances recebidas por Claudinei Oliveira

Carlos Henrique marcou o seu primeiro gol com a camisa do Sport diante do Corinthians / Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem

Carlos Henrique marcou o seu primeiro gol com a camisa do Sport diante do Corinthians
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
Filipe Farias

Da desconfiança à aprovação. É bem verdade que Carlos Henrique chegou ao Sport sem tantos holofotes e com uma grande interrogação sobre sua contratação. O fato de nunca ter disputado a Série A anteriormente e por ter se apresentado ao Leão com alguns quilos a mais contribuíram para essa dúvida pairasse em cima do jogador. Porém, o centroavante de 23 anos só precisou de quatro partidas com a camisa rubro-negro para mostrar que pode ser útil para o time ao longo do Brasileirão. Diante do Corinthians, por sinal, isso já ficou evidenciado.

“Eu já vinha entrando bem. Contra o Cruzeiro, eu fiz uma boa partida. Isso foi me dando confiança e diante do Corinthians não foi diferente. Como estávamos atrás do placar, entrei no intuito de fazer um grande jogo e com o pensamento de fazer o gol para ajudar a nossa equipe. Graças a Deus eu consegui”, comemorou.

 

Com relação ao seu suposto desentendimento com a balança, o centroavante se mostrou acostumado com os questionamentos sobre o seu peso. “Sofro muito com isso. Não é de agora. Todo lugar que passo, as pessoas falam do meu peso e me cobram muito. Mas esse é o meu biotipo e como me sinto bem em campo. No Londrina era assim e consegui render o suficiente para despertar os olhares de muitos clubes. Acho que, com o tempo, a torcida vai se acostumando e vendo que esse é o meu estilo de jogo e que consigo render desse jeito”, garantiu.

O próprio Claudinei Oliveira chegou a declarar que no elenco do Sport não existe nenhum jogador com as características de Carlos Henrique. “Sou um jogador de força, com o estilo de jogo praticado no Sul. Sou de segurar a bola, fazer o pivô para prender os zagueiros… Esse é o meu diferencial”, falou o jogador, que revelou algumas de suas inspirações dentro das quatro linhas. “Sempre me inspirei no Adriano Imperador. Admirava muito quando ele jogava. Também gosto do Luís Fabiano, que é bastante raçudo e que busco me espelhar”.

APELIDO

Justamente por conta do seu biotipo e da maneira como se entrega em campo, que Carlos Henrique ganhou um apelido nos tempos que atuou no futebol paranaense: El Tanque. “Começaram a me chamar assim no PSTC (Paraná Soccer Technical Center), após fazer um bom Campeonato Paranaense, em 2017. Por conta disso, o Londrina me contratou e logo depois comprou os meus direitos. Esse apelido acabou pegando lá e espero que pegue aqui também”.

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