China construirá hospital em 10 dias para pacientes de epidemia

POR LARISSA FEREGUETTI

Não é a primeira vez que a China se desdobra para erguer um hospital em poucos dias. Em 2003, durante uma epidemia de SARS, o país ergueu um hospital em uma semana. Agora, diante de um surto de uma nova doença, o país deve construir outro hospital em 10 dias.

Médicos chineses verificando febre em paciente suspeito de coronavirus em hospital na China
Imagem: newsfeel.com

As máquinas começaram a trabalhar hoje em Wuhan, cidade que é o foco da epidemia de uma pneumonia viral cuja origem ainda não é totalmente certa. O objetivo dos chineses é erguer um hospital de 25 mil metros quadrados que será exclusivo para pacientes com a doença, desafogando os demais hospitais que encontram-se lotados de pacientes.

Espera-se que o hospital fique pronto até o dia 3 de Fevereiro (embora um relatório anterior tenha afirmado que ele ficaria pronto em menos de uma semana). Segundo Zhang Chongxi, chefe da construtora Wuhan Construction, responsável pela obra, todos os operários em Wuhan foram mobilizados e as equipes devem trabalhar 24 horas por dia. Há cerca de 45 máquinas trabalhando no local.

Máquinas que construirão hospital em 10 dias na China trabalhando no local
Imagem: independenteagle.com

O hospital será construído de material pré-fabricado, assim como aconteceu em 2003, na construção do Hospital Xiaotangshan, que tratou pacientes de SARS. Nessa época, 7000 trabalhadores fizeram o serviço em poucos dias. Em dois meses, esse hospital foi capaz de tratar um sétimo dos doentes do país e ele foi fechado pouco tempo após a China derrotar a SARS.

O uso de material pré-fabricado facilita não só a construção, mas também reduz os custos. Com ele, é possível melhorar os cuidados com os pacientes e aumentar os recursos de tratamento médico.

Ao todo, a nova doença já infectou mais de mil pessoas, registrando até então 41 mortes. Embora as mortes tenham ocorrido apenas na China, a infecção chegou a iutris oito países: Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Singapura, Nepal e França. Um caso suspeito foi registrado no Brasil, em Belo Horizonte, mas foi descartado pelo Ministério da Saúde.

Fontes: The GuardianNY Post.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *