Ciro Gomes abre fogo contra o PT e o presidente Bolsonaro

Ciro Gomes é o político mais polêmico do Brasil, na atualidade. Perdeu três eleições para presidente da República, mas continua na luta, fazendo barulho, e só não será candidato novamente em 2020 se não quiser, dado que o presidente nacional do seu partido, Carlos Lupi, desde já lhe deu esta garantia.

Ciro, após a eleição de 2018, vencida pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, prometeu que se manteria calado nos 100 primeiros dias do novo, mas sua língua não aguenta ficar calado por muito tempo. Por isso, aproveitou um evento em São Paulo, no início desta semana, para fazer suas primeiras críticas ao presidente da República dizendo que “botaram um garoto de 13 anos, um adolescente tuiteiro para governar o país”, provavelmente se referindo ao filho mais novo de Bolsonaro, Carlos, a quem se atribui a decisão do pai de afastar do governo o ex-ministro Gustavo Bebianno.

Dia seguinte, numa entrevista ao jornal “Valor Econômico”, Ciro encampou o discurso de Bolsonaro ao acusar o PT de estar sendo comandado por uma “quadrilha”. Ele disse que foi “agredido, caluniado e atropelado pelas costas por essa canalha da cúpula do PT”, cuja presidente, deputada Gleisi Hoffmann, seria a “chefe” da “organização criminosa”. Não demorou muito para a petista responder as críticas do ex-ministro, a quem classificou de “coronel oportunista, ressentido e covarde”, pois quando a “conjuntura” (2º turno da eleição presidencial) exigia a presença dele no Brasil, para apoiar Fernando Haddad (PT), “fugiu para Paris” para não votar no candidato petista. Foi mais além e disse também que Ciro estaria à espera do surgimento de novas crises “para se apresentar como salvador da burguesia e do sistema financeiro”. Esse é apenas o primeiro capítulo de guerra de Ciro contra o PT e contra Bolsonaro, que deverá se prolongar pelos próximos quatro anos.

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