Clima tenso na Câmara de Uauá

Da Redação
Na primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Uauá, Bahia, a coisa pegou fogo. Com maioria folgada na casa, a oposição apresentou projeto pra lá de polêmico quando reelegeu para o biênio de 2015/2016, como presidente do legislativo municipal o vereador Jairo Rocha (PP).
Enfraquecida, apenas o vereador da oposição, Jerônimo de Oseias (PMDB) se manifestou contra a decisão, e mesmo assim se abstendo de votar. Já os quatro restantes, em tom de insatisfação ou temendo algo, decidiram não comparecer a sessão deixando Oseia sozinho brigando no meio das feras.
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Jerônimo de Oséias sempre enfrentou desafios, mesmo sozinho
Segundo informações levantadas pela reportagem do Ação Popular (AP), o edital foi baixado com o prazo de 48, antecipando assim o pleito em mais de dez meses da data oficial. Por sua vez, a situação decidiu entrar com mandato de segurança na justiça, mas com esse feriadão de carnaval, não existe previsão de quando o mérito possa ser julgado.
Em Uauá afrontar a Lei é moda. Em dezembro de 2009 o então presidente João Alves (PSD) antecipou em um ano a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2011/2012. Na época, a oposição entrou com ação na justiça que até os dias de hoje nunca foi julgada. Outro fato impressionante na justiça baiana é que vários processos de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Jorge Lobo (PRTB) foram apresentados e nenhum saiu da gaveta e hoje o ex-gestor está livre de todas as acusações e revigorado para retornar em 2016.
Durante os 8 anos de administração Lobo o povo foi saqueado, a lei ignorada, a terra ficou poluída pela corrupção e profanação. Os mesmos erros dos predecessores estão sendo praticados hoje; o sistema de coação de homens sobre outros homens está afetando a sociedade. O brilho da reputação está ficando cada dia mais distante.

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