Condenada por desvio de dinheiro público, Deborah Secco

Paolla Serra

Um mês antes de ser condenada pela Justiça a devolver R$ 158.191 aos cofres públicos, a atriz Deborah Secco teve uma vitória nos tribunais. Deborah, que lutava para desbloquear bens e contas bancárias desde que foi denunciada por desvio de verba, em ação de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, conseguiu liberar R$ 967 mil, além doe bens. Até então, ela só podia movimentar a conta onde é depositado o salário da TV Globo. Os bens de seu pai, sua irmã, seu irmão e da produtora da família também foram desbloqueados.

Ontem, o EXTRA mostrou que, além de Deborah, foram condenados sua mãe, seu irmão, sua irmã e a produtora Luz Produções Artísticas LTDA, que pertence a família. Eles terão que restituir R$ 446.455. Os réus são acusados de receber cheques de Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai da atriz, que representava os interesses de ONGs junto a órgãos estaduais e foi acusado de ser o responsável e chefe operacional do “esquema das ONGs”. No esquema de fraude, sete órgãos do governo estadual contratavam a Fundação Escola do Serviço Público (Fesp) para executar projetos. Como não tinha condições para executar tais serviços, a Fesp subcontratava quatro ONGs.

De acordo com a decisão da desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira, da 8ª Câmara Cível, o decreto de indisponibilidade dos bens de Deborah foi revogado no dia 17 de setembro. No despacho, a magistrada explica que os valores que teriam sido repassados por Ricardo a Deborah – dois cheques de R$ 77.191 e R$ 81 mil – atingem uma quantia que “não justifica a indisponibilidade de seus bens”, uma vez que não ficou demonstrado que os mesmos não “teriam lastro financeiro para ressarcir os cofres públicos”.

O advogado da atriz, Mauro Roberto Gomes de Mattos, informou que, no mesmo agravo de instrumento que pediu o desbloqueio dos bens da família, também foi solicitada a suspensão da ação. Como esse recurso foi negado pela Justiça, haverá um novo julgamento do caso.

Extra

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