Congresso peruano rejeita impeachment do presidente Pedro Castillo

Com 76 votos contra, 46 a favor e 4 abstenções, o plenário do Congresso rejeitou a moção de vacância do cargo

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Pedro Castillo (Foto: Twitter/Congreso del Peru)
 

Sputnik – O Congresso peruano rejeitou, na noite desta terça-feira (7), a admissão da moção de vacância contra o presidente Pedro Castillo, em processo que buscava declarar a “incapacidade moral” do mandatário para exercer o cargo.

Com 76 votos contra, 46 a favor e 4 abstenções, o plenário do Congresso rejeitou a admissão da Moção 1222, que propõe declarar a incapacidade moral permanente do presidente da República, Pedro Castillo.

Para ser admitida e entrar em discussão no congresso peruano, a moção exigia 52 votos dos 130 legisladores. Se fosse aceita, mais à frente, a oposição precisaria de 87 votos favoráveis à destituição.

Em nome de meu governo, agradeço que a votação do @congresoperu tenha colocado o Peru à frente de outros interesses. Irmãos, vamos acabar com a crise política e trabalhar juntos para conseguir um Peru justo e solidário. O povo confiou-nos os seus anseios. Não vamos decepcioná-lo.

A tentativa de derrubar Castillo foi apresentada no dia 25 de novembro pelos partidos de direita Avanza País, Fuerza Popular e Renovación Popular, que representam um terço do parlamento peruano.

No dia 29 de novembro, durante discurso no Encontro Nacional de Camponeses, Nativos e Urbanos do Peru, o presidente acusou as elites e setores da direita peruana de se recusarem a reconhecer os resultados das últimas eleições e de tentarem desestabilizar o país.

Em entrevista ao jornal peruano El Comercio, no dia 26 do mesmo mês, o ministro do Interior, Avelino Guillén, afirmou que a moção se tratava de “uma estratégia política dirigida a derrubar um governo legítimo”.

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