Cunha está sujeito a cassação de mandato por mentir à CPI

 

NA CPI, EM 12 DE MARÇO, EDUARDO CUNHA NEGOU QUE TIVESSE CONTAS A NÃO SER AS DECLARADAS À RECEITA. (FOTO: ANTONIO CRUZ/ABR)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mentiu à CPI da Petrobras durante seu depoimento, em março, ao negar que tivesse conta na Suíça ou em qualquer paraíso fiscal. Naquele dia 12 de março, a CPI acabou transformada em sessão de desagravo a Cunha.

O ministério público suíço informar haver bloqueado contas bancárias de Cunha e familiares que totalizam quase US$ 5 milhões.

Se comprovada a mentira, como sugerem documentos enviados ao Brasil pelo ministério público suíço, Cunha está sujeito a processo de cassação de mandato – como aconteceu a outros políticos – por quebra de decoro parlamentar. Sua única saída é comprovar a declaração das contas à Receita Federal. Ele não as declarou à Justiça Eleitoral.

O líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), questionou Eduardo Cunha durante intervenção feita da tribuna da Câmara, mas o presidente da casa não respondeu.

Eduardo Cunha foi à CPI da Petrobras, mesmo sem ter sido convocado, para contestar iniciativa da Procuradoria Geral da República, que o incluiu entre os políticos a serem investigados no escândalo do petrolão.

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