Dallagnol queria ser eternizado em monumento à lava jato

O marqueteiro Deltan Dallagnol queria erguer um monumento em homenagem a ele mesmo e à força-tarefa da lava jato. O marco seria em Curitiba. “Poderia virar pondo turístico”, cogitou. As informações constam de conversas vazadas pela série de reportagens da Vaza Jato, produzidas pelo Intercept, dessa vez em parceria com a Folha de São Paulo.

O plano de Deltan, era realizar um concurso para escolher uma escultura que simbolizasse a operação.

“A minha primeira ideia é esta: Algo como dois pilares derrubados e um de pé, que deveriam sustentar uma base do país que está inclinada, derrubada. O pilar de pé simbolizando as instituições da justiça. Os dois derrubados simbolizando sistema político e sistema de justiça…” Afirmou Dallagnol pelo Telegram.

Na verdade ele queria é retratar sua própria imagem destruindo Lula e o PT. O monumento ficaria na praça em frente à sede de Justiça Federal de Curitiba, no bairro Ahú.

Chegou a levar a ideia ao então juiz Sérgio Moro: “Isso virará marco na cidade, ponto turístico, pano de fundo de reportagens e ajudará todos a lembrar que é preciso ir além… Posso contar com seu apoio?”, questionou.

Moro respondeu profético: “Não é melhor esperar acabar?” E continuou: “Melhor deixar para depois. Em tempos de crise, o gasto seria questionado e poderia a iniciativa toda soar como soberba”.

As informações são da Folha de São Paulo.

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