Dançar é a maneira mais efetiva de prevenir o Alzheimer, aponta pesquisa

 

Infelizmente o Alzheimer ainda não tem cura, mas uma das maneiras encontradas para prevenir a doença, segundo cientistas do Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas de Magdeburgo, é dançar! O ato, de acordo com os pesquisadores, aponta uma melhora no funcionamento do hipocampo, região importante para consolidação de memória e aprendizado daqueles que o praticam.

Foto: Reprodução Internet

O estudo, publicado no Frontiers in Human Neuroscience, foi realizado com 26 idosos – com mais de 65 anos – e durou um ano e meio. Os participantes foram divididos em dois grupos: o que optaram por dançar e aqueles que praticaram outros tipos de atividade física.

A Dra. Kathrin Pehfeld, que conduziu a pesquisa, disse que as melhoras foram percebidas com facilidade no grupo que dançou durante o estudo, o que não aconteceu com o outro grupo. “A cada duas semanas, ritmos e movimentos eram alterados, para mantê-los em um processo de aprendizagem constante”, falou. Ela contou ainda que os médicos e pesquisadores já sabiam que manter atividade física na velhice beneficia a mente e o corpo, mas desejavam descobrir se alguma atividade específica teria mais benefícios que outra.

Os pesquisadores já sabiam que fazer atividades físicas durante a pesquisa ajudavam o corpo e a mente. Foto: Orlando Kissner/ Fotos Públicas

Por fim, a Dra. Kathrin disse que os resultados são animadores, mas que é preciso continuar estudando sobre a doença. “Eu acredito que todos gostariam de viver uma vida independente e saudável, durante o maior tempo possível. E eu acho que a dança é uma ferramenta poderosa para estabelecer novos desafios para o corpo e a mente, especialmente na idade avançada”, concluiu.

Alzheimer

É uma das doença que mais cresce no mundo. Ela causa o mal degenerativo que provoca a atrofia do cérebro, tendo como uma de suas principais características a perda de memória.

* Com informações do Hypeness

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