De olho na estreia, Bahia nunca perdeu para o Campinense no Nordestão

Gabriel Rodrigues
Um dos mais experientes do elenco, Danilo Fernandes sabe a importância que o Nordestão tem para o tricolorUm dos mais experientes do elenco, Danilo Fernandes sabe a importância que o Nordestão tem para o tricolor (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia)

Tricolor encarar o time paraibano neste sábado (29), em Campina Grande

O primeiro triunfo do Bahia no ano veio no aperto no 1×0 sobre o Doce Mel, quarta-feira (26), pelo Campeonato Baiano. Agora o tricolor vai deixar o estadual de lado para focar na Copa do Nordeste. Neste sábado (29), o clube estreia na competição regional diante do Campinense, às 16h, no estádio Amigão, em Campina Grande, na Paraíba.

O duelo é válido pela segunda rodada, já que o jogo de abertura contra o Sampaio Corrêa foi adiado para o dia 24 de fevereiro.

Atual campeão do Nordeste, o Esquadrão vai entrar em campo defendendo o título e mirando a conquista do pentacampeonato, o que colocaria o clube isolado como o maior vencedor do torneio – o Vitória também tem quatro taças. O início dessa caminhada acontece diante de um adversário que costuma trazer boas lembranças.

Na história dos confrontos, o Bahia nunca perdeu para o Campinense pela Copa do Nordeste. Em quatro jogos, ganhou dois e empatou dois. Todos os encontros aconteceram na edição de 2015.

Pela fase de grupos, o tricolor venceu por 1×0, na Fonte Nova, e empatou por 1×1, na Paraíba. Nas quartas de final, voltou a empatar fora de casa, dessa vez sem gols, e venceu por 1×0 na Fonte e avançou às semifinais.

No retrospecto geral, a vantagem também é baiana. Em 16 jogos, o Bahia levou a melhor em nove, empatou cinco e perdeu duas vezes. Aliás, a última foi em 1962, quando levou 2×0 pela terceira fase da Taça Brasil.

No ano passado, o Bahia encarou o Campinense no estádio Amigão, pela primeira fase da Copa do Brasil. O time aplicou uma goleada de 7×1 que rendeu a classificação no torneio. Rossi (três vezes), Juninho Capixaba (duas vezes), Gilberto e Kemerson (contra) anotaram os gols.

Apesar do bom retrospecto diante dos paraibanos, o Bahia precisa confirmar no campo o favoritismo. Após o jogo contra o Doce Mel, o técnico Guto Ferreira não escondeu que o time deixou a desejar ofensivamente e ainda precisa evoluir.

Nesta sexta-feira (28), a equipe realiza no CT do Treze, em Campina Grande, o último treino antes da partida. O tricolor pode ter pelo menos duas novidades. Ausentes contra o Doce Mel, o atacante Rodallega e o meia Lucas Mugni viajaram com a delegação para a Paraíba. Outros atletas como o volante Willian Maranhão e o lateral esquerdo Matheus Bahia ainda estão em fase final de preparação.

No caso de Rodallega, ele se reapresentou depois dos companheiros porque testou positivo para a covid-19 e ficou impedido de embarcar da Colômbia para o Brasil. A tendência é de que ele inicie o duelo no banco. Marcelo Ryan é o mais cotado para ficar com a camisa 9, mas o garoto tem as sombras ainda de Ronaldo e Marcelo Cirino.

“A equipe tem muito o que evoluir, está ainda em condição embrionária. Tem jogadores para entrar que vão acrescentar bastante. Vamos trabalhar, qualquer coisa que eu fale a mais que isso, não tem o porquê. Temos que melhorar bastante”, analisou o comandante.

Fonte: Correio

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