Decisão do governador pode antecipar rompimento entre Otto Alencar e João Leão

Foto: Amanda Oliveira / Secom

decisão do governador Rui Costa (PT) de não se meter na sucessão presidencial da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) deve antecipar o aumento da tensão entre Otto Alencar (PSD) e João Leão (PP), caciques dos dois principais partidos da base aliada de Rui, e pode culminar em um rompimento precoce do grupo.

Isso porque por trás da briga entre Nelson Leal (PP) e Adolfo Menezes (PSD) para comandar a Casa e seu orçamento milionário pelos próximos dois anos está a necessidade de Otto e Leão ganharem fôlego para pleitear espaços na sucessão estadual, em 2022.

Na sucessão de Rui, Jaques Wagner (PT) deve ser o candidato a governador. Sobram, portanto, dois espaços na chapa majoritária que disputará a eleição: o de vice-governador, que deve ficar com PSD ou PP, e o de senador, que provavelmente será ocupado pelo próprio Rui Costa.

Assim, ter o comando da Alba – e todos os poderes que ele garante ao partido que o detém – é fundamental tanto para o PP, de Leão, como para o PSD, de Otto, para que eles continuem prestigiados no projeto de poder do PT na Bahia.

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