Derivado de maconha é eficiente contra coronavírus, diz estudo feito com ratos

Pesquisadores da Augusta University (EUA) afirmam que uso do canabidiol ajudou no tratamento de severas inflamações pulmonares

Redação
Foto: Reprodução/Pixabay
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Um estudo com roedores feito nos Estados Unidos aponta que a cannabis, por meio de um derivado da maconha, é vantajoso quando usado para combater os sintomas do novo coronavírus.

Pesquisadores da Augusta University, na Geórgia (EUA), afirmam terem encontrado evidências que mostraram que o uso do CBD (canabidiol) ajuda no tratamento de severas inflamações pulmonares causadas pela Covid-19, segundo o portal UOL.

De acordo com a publicação, foi observado um impacto positivo do uso da substância para tratar Sars (síndromes respiratórias agudas graves) e o que é chamado muitas vezes de “tempestade inflamatória”, uma resposta acima do normal do sistema imunológico de uma pessoa contaminada.

Os autores afirmam que “atualmente, além de medidas de auxílio, não há cura definitiva para Sars, ilustrando que é urgente que se encontre modalidades de terapia criativa e eficientes para tratar essa complexa condição”.

Eles sugerem que o CBD consegue auxiliar reduzindo a produção de citocinas pró-inflamatórias e, assim, combatendo a tempestade. Ao reduzir citocinas específicas, é possível diminuir a inflamação e, assim, acabar com o desconforto e os danos respiratórios. Os resultados dos experimentos desses pesquisadores apoiaram essa teoria. Citocinas são proteínas produzidas pelo sistema imunológico.

A pesquisa foi feita com roedores, que foram induzidos artificialmente a ter uma síndrome respiratória, com sintomas similares aos da covid-19. Isso criou nos ratos uma tempestade inflamatória, com redução de oxigenação no sangue e problemas pulmonares. Neste momento, foi dado o CBD.

“Os sintomas foram totalmente ou parcialmente revertidos e retomaram os níveis normais após o tratamento com CBD”, dizem os autores.

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