Desorientado, prefeito de Juazeiro nomeia pessoa para cargo inexistente

Ação Popular (AP)

O prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PCdoB) e seu líder político, Isaac Carvalho (sem-partido) estão desorientados com a administração manca. A prova é tanta que nomearam no dia 5 de abril, deste ano, o senhor Fernando Veloso para o cargo de Secretário de Relações Institucionais, Simbologia DAS-1, cargo este, inexistente na lei da estrutura administrativa. (Veja abaixo cópia do decreto)

Depois que um chapa branca viu o grave erro na publicação, acionou o gestor para que revogasse com urgência o decreto colocando sem efeito sob pena do risco de ação por Parte do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e do Ministério Público. (Veja abaixo a cópia do decreto datado do dia 8 de abril)

O desencontro administrativo e desenfreado com um prefeito indisciplinado que tenta nomear alguém para ocupar cargos que não existe na máquina pública municipal, afronta a justiça e desafia a inteligência da população.  O salário pelos excelentes serviços prestados deveria ser de mais de R$ 11 mil pago com o dinheiro do contribuinte.

No meio à tantas atrapalhadas para acomodar pessoas que nunca pisaram o pé na cidade – a exemplo de ex-prefeitos derrotados em seus municípios e lideranças políticas -, o atual gestor não se atentou que no dia 31 de março de 2016 foi publicado no Diário Oficial do Município, a extinção do cargo de Secretário de Relações Institucionais que era ocupado pelo ex-presidente do PCdoB,  Antônio Fernando Amorim Dantas que desenvolveu um excelente trabalho, sendo um homem digno. Este último foi nomeado pelo ex-gestor Isaac Carvalho no ano 2013.

Em 2 de janeiro de 2017, Veloso foi nomeado para o cargo de assessor de comunicação municipal. Logo depois passou a ser assessor do ex-ministro da educação, Mendonça Filho, sendo que este chegou à disputar uma cadeira para o Senado pelo estado de Pernambuco. Ele ainda chegou a ocupar o cargo de diretoria-geral da Roquette Pinto, sendo que em sua gestão houve denuncias sobre possíveis casos de irregularidades que foram estampadas no Jornal Folha de São Paulo. Ele negou todas as acusações.

Segundo informações chegadas ao AP por pessoas da cozinha do grupo político, “que houve caso de gente graúda que foi nomeada e exonerada sem o cargo na estrutura administrativa”.

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