Diretor financeiro diz que Fla não precisa do dinheiro de uma venda de Paquetá, apesar de saldo negativo

Venda de Paquetá pode esperar, diz diretor
Venda de Paquetá pode esperar, diz diretor Foto: Lucas Tavares
Diogo Dantas

Em meio às especulações sobre o possível destino de Lucas Paquetá, o diretor financeiro do Flamengo, Márcio Garotti, deixa claro que, embora a decisão sobre uma eventual venda seja do futebol e do atleta, o clube não precisa aceitar a primeira oferta que aparecer da Europa. O meia é alvo de uma tentativa da diretoria de aumentar sua multa para segurá-lo por mais tempo na Gávea.

— O Flamengo tem aumentado o seu poder de agregar jogadores ao seu plantel. E não mais necessidade de vender para cobrir buraco. Foram outros tempos. Não é o financeiro que vai falar que precisa vender jogador, passou dessa fase — afirmou o executivo.

Com multa de cerca de R$ 240 milhões, Paquetá tem 70% de seus direitos econômicos pertencentes ao Flamengo. O restante é do jogador e seus representantes, que abocanhariam mais de R$ 70 milhões com uma transferência desse porte. Sobraria ao Flamengo o que o clube ganhou com a venda de Vinícius Júnior, cerca de R$ 170 milhões. Mas hoje o fluxo de caixa é controlado, segundo Garotti, mesmo com a balança comercial da entrada e saída de jogadores nesta temporada no negativo em R$ 16 milhões.

O clube não contabiliza neste balanço a venda de Vinícius Júnior, que aconteceu ano passado, nem com os R$ 46 milhões pagos por direitos econômicos de jogadores adquiridos nas temporadas anteriores. Estão no balanço as vendas de Vizeu, Jonas, Mancuello e Éverton as entradas de Vitinho, Uribe, Piris e Dourado.

— A balança é negativa. Tínhamos previsão que fosse positiva em R$ 5 milhões — explicou Marcio Garotti.

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