Diretor-geral da PF diz que não vai pedir demissão após polêmica

[Diretor-geral da PF diz que não vai pedir demissão após polêmica]

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, afirmou à Coluna do Estadão que não pedirá demissão do cargo por causa da polêmica em torno de suas declarações à agência Reuters. O delegado sugeriu que o inquérito que investiga o presidente Michel Temer deve ser arquivado. Segovia alegou que foi mal interpretado sobre suas declarações.

O presidente Temer é suspeito de beneficiar via decreto a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos. O decreto ampliou o prazo para atuação da empresa no porto. O presidente nega as acusações. Nos últimos dias, Temer se mostrou incomodado com questionamentos do que recebeu do delegado que cuida do inquérito, Cleyber Lopes. A Coluna apurou que o inquérito ainda está em fase de diligência.

De acordo com o jornal, na próxima semana, Segovia terá que se explicar ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, relator do inquérito contra Temer. O ministro tomou a decisão com base na reportagem da Reuters. Hoje, a agência de notícias retificou informação de que Segovia afirmou que o inquérito seria arquivado para indicou.

A coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, revela que delegados da Polícia Federal acharam insatisfatórias as explicações do diretor-geral da corporação, Fernando Segovia, para a entrevista em que opinou sobre a investigação do decreto presidencial que beneficiou operadores de portos.

A publicação detalha que ele lembraram que esta foi a segunda vez que Segovia apontou fragilidades num inquérito sobre o presidente Michel Temer e pressionam a associação nacional da categoria a pedir em público seu afastamento do cargo se não houver retratação.

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