Em artigo, Lula rebate críticas e pessimismo

“O Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas”. Essa imagem do país e o seu papel perante outras nações estão descritas no artigo Por que o Brasil é o país das oportunidades do ex-presidente Lula e publicado na edição desta terça-feira do jornal Valor.

Lula destaca as conquistas do Brasil nos últimos 11 anos, em que o país, segundo ele, deu um grande salto econômico e social. “O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol”, afirma o texto.

De acordo com o ex-presidente, passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. “As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar”, diz ele.

Lula lembra que a inflação foi reduzida de 12,5% em 2002 para 5,9%, e o governo continua trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos, diz o artigo, a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. “Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB”, afirma ele.  (Jornal do Brasil)

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