Entre prêmios e bilheterias, Fla deixa de ganhar até R$ 30 milhões fora da Libertadores

Clube não poderá mais lotar o Maracanã
Clube não poderá mais lotar o Maracanã
Diogo Dantas

Não foi apenas uma derrota. Cair fora da Libertadores antes das fases finais, meta estabelecida para a temporada, fará o Flamengo amargar alto prejuízo. Entre premiações pela campanha de um eventual título e bilheterias que ficaram pelo caminho, o clube deixa de arrecadar algo em torno de R$ 30 milhões. A queda ainda pode gerar uma debandada no até então crescente plano de sócio-torcedor.

A conta é salgada. Seriam 25 milhões previstos ao campeão pagos pela Conmebol. Fora isso, a fornecedora do clube, Adidas, pagaria acréscimo ao valor do patrocínio de quase R$ 2 milhões pelo título.

A bilheteria também é perda significativa. O clube esperava faturar cerca R$ 1 milhão de receita por jogos em casa nas fases seguintes, e o mesmo valor ao menos triplicado se houvesse uma final no Maracanã, chegando a cerca de R$ 8 milhões.

Como saiu mais cedo, o Flamengo ficou apenas com R$ 5 milhões de premiação da Conmebol pela primeira fase e R$ 3 milhões em bilheterias dos três jogos que fez no Maracanã, contra San Lorenzo, Univesidad Católica e Atlético-PR.

Mesmo que haja outras competições eliminatórias em disputa no ano, como Copa do Brasil e Copa Sul-Americana, a Libertadores era o objetivo principal e a meta era chegar ao menos nas quartas de final, igualando a melhor campanha recente, em 2010. O alvo, porém, além do orçamento, era o título.

No orçamento de 2017, o Flamengo esperava elevar de R$ 45 milhões para R$ 61 milhões a bilheteria e de R$ 27 milhões para R$ 38 milhões os ganhos com o plano de sócios, que beira os 100 mil adeptos.

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