Esquema do MBL adotou estratégia de comprar empresas quase falidas para não pagar impostos

Apesar da operação que resultou na prisão de dois empresários ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) pela suspeita de desvios de R$ 400 milhões de empresas, o juiz Marco Antonio Vargas não determinou  a suspensão das atividades econômicas alegando que devido à pandemia o momento atual “exige a preservação de empregos e a viabilização de exercício de atividades laborativas lícitas”. A Receita Federal, porém,  diz que uma das estratégias adotadas no esquema envolvia a aquisição de empresas quase falidas para fugir do pagamento de impostos.
Segundo reportagem da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a estratégia de comprar empresas à beira da falência foi adotada pela família de Renan Santos, um dos líderes do MBL. “Eles não declaram nem pagam os tributos, e com isso enriquecem com a apropriação indevida dos tributos pagos pelos consumidores finais”, teria justificado a Receita no pedido de prisão.

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