‘Essa jornalista não tem nenhuma postura equilibrista’

Da Redação

Em entrevista ao programa Nossa Voz – Grande Rio FM na manhã de quinta (24), a jornalista Vera Medeiros esclareceu os últimos fatos que envolvem as notícias divulgadas pelo seu blog Folha do São Francisco, quando cita o nome da Procuradora do Município de Petrolina, Camila Cruz.

Ela afirmou que não teve intenção de prejudicar politicamente ninguém. “O que aconteceu de fato, no mês de abril de 2011, o Ministério Público Federal publicou na internet a instauração de um inquérito investigativo sobre uns terrenos público federal em Petrolina com uma determinada empresa privada daqui da região. Nesse mesmo inquérito o MPF convoca uma lista de pessoas para prestar esclarecimento a respeito dessa questão por ter sido uma ação ocorrida dentro do âmbito da administração municipal, eu peguei essa ‘portaria’ e retirei alguns trechos, em seguida publiquei no meu site fazendo uma referência sobre o assunto, por conseguinte, citei supostamente as pessoas que estavam envolvidas e coloquei na matéria”, explicou.

Ela firmou que está sendo perseguida. “Acontece é que estamos sendo perseguidos, isso não é só comigo, aconteceu com Carlos Britto e com o radialista Edenevaldo Alves”.

A reportagem do Jornal Ação Popular entrou em contato com o radialista Edevaldo Alves da rádio Petrolina FM e o mesmo evitou tecer comentário sobre o assunto. No dia seguinte, Carlos Brito – aliado político do deputado Odacy Amorim – ocupou espaço no programa e fez a seguinte declaração: “Petrolina vive uma ditadura judicial”, afrontou.

Por outro lado, o Secretário de Finanças de Petrolina, Alvanilson Reis, rebateu as criticas da jornalista e afirmou que a mesma desviou o foco da informação. “É preciso que seja restabelecida a verdade sobre o fato, a matéria publicada pela profissional Vera não foi divulgada na integra, ela usou partes que foi do interesse da mesma. Não precisa ser profissional e boa em português para percebermos a questão ‘assustadora’ com que o uso das palavras indevidamente prejudica qualquer pessoa”, esclareu.

O secretário explica ainda que a procuradora foi convocada na portaria para esclarecimentos sobre o que estava acontecendo. “A jornalista Vera quis fazer um furo jornalísticos e esqueceu os detalhes mínimos que uma imprensa livre democrática deve seguir e abraçar todos os campos. Em um ato infeliz, ela colocou que o ministério estava convocando as pessoas envolvidas na ação que diz respeito à briga dos terrenos na gestão do ex-prefeito, Odacy Amorim, Vera chegou ao ponto de digitalizar uma portaria de Julio Lossio, agora me diga o que essas pessoas têm haver com o ato ilícito do ano de 2007. A Procuradora não fazia parte da administração passada e só foi convocada para prestar esclarecimentos. Essa jornalista não tem nenhuma postura equilibrista”, concluiu.

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