Ex-prefeito de Uauá (BA) é procurado mais uma vez

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Da Redação

Depois de ter deixado o município totalmente depenado, recheado de dividas inviabilizando a administração Olímpio Cardoso (PDT), o ex-prefeito Jorge Lobo (PRTB) acaba de ser notificado mais uma vez através do Diário Oficial da União para prestar conta dos recursos que não foram aplicados. Desta vez é sobre o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do ano de 2008 divulgado na ultima sexta-feira (27).

Durante meses, Agentes do Governo Federal tentaram localizar o seu paradeiro em Juazeiro, Uauá e em outros lugares e não conseguiram. Todos os endereços foram classificados como ‘incerto e não sabido’. Diante da gravidade do problema, a Coordenação-geral do Fundo foi obrigada a lançar Edital de Notificação para que o acusado preste esclarecimentos sobre o destino do dinheiro no prazo máximo de 30 dias, caso contrário corre o risco de ser classificado transgressor.
No dia 13 de junho, deste ano, a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), publicou no Diário Oficial da União, outro Edital convocando  o ex-prefeito Lobo para prestar contas de recursos relacionados à convênios que desapareceram. No documento, a FUNASA informou que não conseguiu localizar o infrator, e deu o prazo de 30 dias para se apresentar a contar da publicação do edital.

Na prefeitura, até a presente data, Lobo não apresentou a prestação de contas e o balancete patrimonial referente aos dois mandatos.

Enquanto isso aumenta a quantidade de notificações relacionadas à pendencias nas esferas estadual e federal obrigando o atual gestor a pagar determinados compromissos não honrados por Lobo. Diante da gravidade da situação, a administração continua travada porque a cada dia aparece um novo escândalo.

De acordo dados levantados pelo AP, a situação administrativa na Prefeitura está se tornando cada dia mais inviável diante da bagaceira deixada pelo ex-gestor. A administração Olímpio Cardoso está estudante duas hipóteses  para tentar contornar a situação: demitir todos os contratados mesmo com o percentual abaixo do permitido por Lei, ou fechar as portas da prefeitura porque quase todo o dinheiro que chega é sequestrado pelo INSS para abater dividas.

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