Federais inspecionam obras abandonadas em Juazeiro e deixam pessoas desesperadas

Esta semana a cidade de Juazeiro foi sacudida com as presenças de policiais federais e fiscais do Ministério Público Federal. A Operação Acesso Negado – Game Over teve como objetivo desarticular organização criminosa responsável por desvio de recursos públicos em mais de R$ 50 milhões espalhados em seis municípios com 18 mandados de busca e apreensão.

Quem pensou que os militares estiveram, apenas, em alguma secretaria da Prefeitura de Juazeiro, se enganou! Os homens de preto foram até o Ginásio de Esportes na terça-feira (12) e fizeram vistoria na obra abandonada da UBS. Eles tiraram fotos, filmaram e viram que as denuncias destacadas na imprensa tinham embasamento. Eles aproveitaram para vasculhar o restante do espaço que tem mais outra obra, sendo que esta se encontra em andamento, igual a passo de tartaruga.

Avenida Adolfo Viana

Pelo visto, nem a obra de revitalização da Avenida Adolfo Viana escapou por gastar mais de R$ 3 milhões. Ainda assim, o local onde deveria funcionar a Acadêmia de Saúde, na Orla 2, foi mais outro palco de visita. Ainda assim,  bem ali ao lado, existe outra obra que é a revitalização da orla funcionando precariamente. O que mais deve ter intrigados os agentes, foi a falta de pulso da administração municipal por não enquadrar o dono de uma barca fúnebre que está há quase um ano atrapalhando a conclusão de uma pista de cooper.

Já na sexta-feira (15), por volta das 10 horas, que estive fazendo o mesmo serviço, foram fiscais do Ministério Público Federal. Eles no Ginásio de Esportes fazendo o mesmo levantamento dos federais e ainda ouviram as denuncias de alguns moradores do bairro engrossando o caldo quando afirmaram que no local do prédio não foi construído rede de esgotamento sanitário, que os trabalhadores de uma ‘gata’ tomaram um tombo por não receberem pelos dias trabalhados, que o local serve de ponto de droga, asilo para bandidos na escuridão da madrugada. Eles detalharam toda a esculhambação com o dinheiro público.

Pelo jeito, os homens demonstravam estar com ‘gosto de gás’ para meter alguém em cana nos próximos dias.

Da Redação

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