Feliciano diz que se tornou deputado grande dentro de legenda pequena

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Durante viagem a Belo Horizonte (MG) para conduzir um culto na região de Venda Nova, na noite de sexta-feira, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) reiterou que pode ser candidato a presidente da República no ano que vem. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, ele afirmou que foi procurado por diversos partidos e estuda as possibilidades para servir melhor à nação. “Tornei-me um deputado grande, entre aspas, dentro de um partido pequeno. Isso pegou o partido de surpresa, pegou a gente de surpresa, então nós ainda não conseguimos entender o que está acontecendo”, declarou.

Com atuação à frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara cercada de polêmicas, o pastor ganhou fama instantânea no País. “Tentaram me derrubar, me perseguiram. Os jornalistas faziam apostas sobre quando eu ia cair. Agora tem gente que vira para mim e me diz que eu vou ter um milhão de votos no ano que vem. Nem sei se vou ser candidato ainda. Calma, gente”, disse em certo momento. “Posso deixar de ser político, mas nunca vou deixar de ser profeta”, garantiu.

Aos fiéis, Feliciano disse que é contra todo tipo de preconceito e que nunca odiou os gays. O pastor também ressaltou que já se sentiu acuado ao receber ameaças. “Quem me conhece sabe que nunca fui radical. Tenho posicionamentos e mantenho meus posicionamentos. Estamos no Estado democrático de direito, e nesse Estado não se pode criminalizar opinião. Criaram de março para cá um crime que não existe dentro da nossa legislação, que é o crime de opinião, ou seja, eu não posso ter minha opinião. Neste país pode-se falar de tudo, da presidente da República, de um cantor, de jornal, pode-se falar de tudo, menos do grupo que me persegue. Isso é perigoso, isso é ditadura”, completou. (Terra)

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