Felipe Carreras defende gestores e diz que não vai admitir acusações sem nomes

Foto: reprodução do Facebook

O secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, e o cantor André Rio discutiram ao vivo no programa Mesa de Bar, da Rádio Jornal, neste sábado (25), sobre as acusações do artista de que haveria a cobrança de propina para shows no São João. À frente da pasta que engloba a  Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Carreras defendeu a idoneidade dos gestores dos dois órgãos ressaltou que tomou providências sobre a denúncia.

“A gente trabalha de forma muito correta, eu confio na minha equipe. Nós temos uma equipe de pessoas sérias. Nós não ouvimos nenhum artista dizendo que tem nenhum gestor cobrando propina”, afirmou o secretário, que questionou ao vivo ao cantor se ele teria recebido a proposta de servidores da Empetur e da Fundarpe. “O que ocorreu é que nossa imagem está sendo maculada perante a sociedade pernambucana.”

Carreras afirmou que recebeu a notícia com indignação e que não vai admitir essa denúncia sem indicação de nomes supostamente envolvidos. “Que a gente quando faça uma reclamação tenha clareza e transparência. Que a gente quando faça uma reclamação possa apontar os responsáveis”, criticou o secretário.

Felipe Carreras solicitou à Polícia Civil que abrisse investigação sobre o tema. O inquérito deverá ser iniciado na segunda-feira (27).

André Rio afirmou em áudio enviado a um grupo de artistas no WhatsApp que foi pedido metade do cachê para que ele fizesse seis shows no interior pernambucano durante o período de São João. Após polêmica, o artista esclareceu que a proposta foi feita por empresários que seriam intermediários de prefeituras beneficiadas com recursos repassados pela Empetur e pela Fundarpe.

À POLÍCIA – No programa, o cantor respondeu ao secretário que só daria nomes quando fosse chamado pela polícia, levando provas da acusação. “O que eu estou dizendo é que a corresponsabilidade que aponto do Governo do Estado, no sentido de Empetur e Fundarpe, é que quem é que fomenta, quem dá o dinheiro para que as prefeituras façam os eventos é a Fundarpe e a Empetur”, afirmou, opinando que essa é, para ele, uma política cultural frágil. “Diversos municipios foram contemplados. Passar o dinheiro para o município e dizer que a responsabilidade é do prefeito é muito confortável. A gente tem que pensar em uma política mais forte”, concluiu André Rio.

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