Flamengo vence e sai do sufoco

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Escalação definitiva ainda não há. A atuação continua longe do que espera a torcida, que só consegue respirar aliviada após o apito final. Mas, aos trancos e barrancos, o Flamengo tem conseguido fazer do Maracanã um aliado na luta para fugir da parte de baixo da tabela. Invicto no estádio neste Brasileiro, o time venceu o Santos por 2 a 1 nesta quinta-feira, com gols de Leonardo Moura e Hernane, e ganhou posições importantes na classificação.

Com 25 pontos, o time carioca subiu para a 11ª colocação na tabela. Domingo, o Flamengo vai enfrentar a Ponte Preta, penúltima colocada, em Campinas, e não terá o volante Elias, que recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão. Leo Moura será avaliado, já que deixou a partida sentindo dores na coxa. No mesmo dia, o Santos receberá o Botafogo na Vila Belmiro.

Novamente com mudanças – Luiz Antônio e Rafinha, que levou uma pancada no treino da véspera, deram lugar a Carlos Eduardo e Paulinho -, o Flamengo teve o mérito de tomar a iniciativa no início do jogo. Aos 11 minutos, Paulinho entrou na área pela direita e bateu por cima do gol de Aranha. Marcando sob pressão, o time carioca abriu o placar aos 18: Leonardo Moura recuperou a bola no ataque, tocou para Hernane, que tentou o drible em Aranha e acabou devolvendo para o lateral bater de primeira.

 

 

 

Mesmo em desvantagem, o Santos manteve uma postura cautelosa, talvez devido ao desgaste de ter jogado dois antes antes contra o Inter, no Rio Grande do Sul. Sem passar sufoco na defesa, o Flamengo tinha o controle da partida, mas não levava perigo ao gol santista. No último lance antes do intervalo, uma falta para o Santos na intermediária fez a torcida se lembrar dos inúmeros gols de falta que Renato Abreu marcou com a camisa rubro-negra. Mas o agora camisa 10 do Santos não deu motivo para ‘dejá vu’: bateu longe do gol de Paulo Victor. Em retribuição, os torcedores gritaram o seu nome no fim do primeiro tempo. Na arquibancada, uma faixa ‘Obrigado, Renato’ também confirmava a boa relação do jogador com a torcida, mesmo após sua saída do clube, em julho.

O início do segundo tempo deixou os rubro-negros preocupados. Recuado, o Flamengo parecia incapaz de evitar a pressão santista. Até que, no primeiro bom ataque, Paulinho encontrou Carlos Eduardo livre na área, e o camisa 20 rolou para Hernane, livre, fazer 2 a 0, aos nove. A tranquilidade, porém, durou pouco. Um minuto depois, Samir derrubou infantilmente Everton Costa na área, e Cícero diminuiu de pênalti.

O técnico Claudinei Oliveira apostou em novidades no ataque, lançando Gabriel e William José na equipe paulista. Mas, dessa vez, o Flamengo não aceitou passivamente a pressão, e voltou a atacar com mais assiduidade. Mas os passes errados seguidos, dos dois lados, amarravam o jogo no meio do campo. Mesmo sem jogar bem, o time carioca teve grande chance de ampliar aos 38: Carlos Eduardo deu um lençol no marcador na área e tocou para Pauliho, que dominou livre mas chutou mal, à esquerda. E quase foi castigado dois minutos depois, mas Thiago Ribeiro, lançado livre nas costas da zaga, bateu à direita, longe do gol de Paulo Victor.

FLAMENGO 2 X 1 SANTOS

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Data/Horário: 11/9/2013 – 21h

Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)Auxiliares: Alessandro A Rocha de Matos (BA) e Rafael da Silva Alves (RS)

Renda e público: R$ 669.520 / 16.203 pagantes

Cartões amarelos: Carlos Eduardo, Samir, Elias (FLA); Gabriel, Cicinho (SAN)

Cartões vermelhos:

Gol: Léo Moura, aos 19’/2ºT (1-0); Hernane, aos 9’/2ºT (2-0); Cícero, aos 11′ do 2ºT (2-1)

FLAMENGO: Paulo Victor; Léo Moura (Luiz Antonio, aos 32′ do 2ºT), Wallace, Samir e André Santos; Cáceres, Elias, Paulinho (João paulo, aos 44′ do 2ºT) e Gabriel (Rafinha, aos 40′ do 2ºT); Carlos Eduardo e Hernane. Técnico: Mano Menezes.

SANTOS: Aranha, Cicinho, Gustavo Henrique, Durval e Mena (Emerson, aos 31′ do 2ºT); Alison (Gabriel, aos 13′ do 2ºT), Renê Jr, Renato Abreu e Cícero; Thiago Ribeiro e Everton Costa (Willian José, aos 22′ do 2ºT).Técnico: Claudinei Oliveira.

Fonte: O Globo

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