Gabigol chega ao Fla com desafio de acabar com histórico negativo de artilheiros no clube

Gabigol desembarcou recepcinado pela torcida
Gabigol desembarcou recepcinado pela torcida Foto: Gabriel Paiva

Assim que pôs os pés no saguão do aeroporto Santos Dumont, Gabigol já teve uma noção da expectativa que cerca sua chegada ao Flamengo. Acompanhado dos pais e do empresário, foi recepcionado por um grupo de torcedores sob gritos e muitos pedidos de selfie. E é só o começo. Aos 22 anos, o atacante é o quinto artilheiro do Campeonato Brasileiro que o clube contrata em 15 anos para assumir o ataque rubro-negro. Uma pressão tão grande que não foi correspondida pelos anteriores.

Desde 2004, o Flamengo já tentou Dimba, Souza, Josiel e Henrique Dourado. Em comum, todos chegaram à Gávea com a chancela de terem sido os goleadores máximos do Brasileiro do ano anterior. O que era para ser um cartão de visitas, no entanto, tornou-se motivo para a torcida ser menos paciente. Resultado: nenhum deles repetiu o desempenho que levou o clube a contratá-los. Pelo contrário: só viram suas médias de gols baixarem.

Dimba e Josiel nunca se firmaram. Souza também não mostrou a mesma pontaria de antes. Ainda assim, encontrou um espaço para si no time e criou uma identificação com a torcida pelo seu estilo — ficou famoso por provocar os rivais do rubro-negro. Exemplo mais recente, Henrique Dourado ainda está no elenco. Mas, mesmo com a chegada de Abel Braga, com quem viveu seu melhor momento, a diretoria segue à espera de propostas por ele após uma temporada pífia em 2018.

Na chegada ao Rio, Gabigol se esquivou das perguntas. Limitou-se a dizer que estava feliz. Mas o próprio vice-presidente de futebol rubro-negro Marcos Braz deixou claro que não espera pouco do atacante:

— É um jogador campeão olímpico, importantíssimo. A bola tem que entrar com ele. Com ele ou qualquer outro jogador. Mas quando a gente faz uma contratação dessa magnitude, tem que torcer para que ela seja efetiva, que contribua com o resto do elenco.

Editoria de arte
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