Com raça, habilidade e bola na rede, Gabigol começa a despontar como o jogador preferido da torcida rubro-negra em 2019. Foram cinco jogos de espera até o atacante, enfim, desencantar com a camisa do Flamengo, mas bastou quebrar o jejum para abrir de vez a porteira, provar que a camisa 9 está em boas mãos e se tornar a maior esperança de gols no clássico com o Fluminense, amanhã, pela Taça Rio.

Correspondendo à alta expectativa criada em torno de sua contratação, Gabriel iniciou sua trajetória no Flamengo em alto nível. Com sete gols nas suas primeiras dez partidas, ele, neste quesito, só perde para as duas passagens de Vagner Love pelo clube, na última década — em 2010, marcou doze vezes no mesmo período, e em 2012, oito — e empata com Adriano, que teve o mesmo desempenho em 2009.

Já nos últimos cinco jogos que participou, Gabigol deixou a sua marca em todos — duas vezes contra Madureira e Portuguesa —, igualando uma sequência que só Vágner Love, em 2010 e 2012, e Hernane, em 2013, alcançaram nos últimos dez anos. Se o camisa 9 voltar a balançar a rede contra o Fluminense, ele será o único a marcar pelo sexto jogo seguido neste século.

Cada vez mais identificado com o Flamengo, mesmo há pouco tempo no clube, seu futuro já desperta preocupação em alguns torcedores. Emprestado pela Inter de Milão até o fim do ano, ele só ficará no Rio em 2020 se a diretoria desembolsar uma bolada pela sua contratação em definitivo, o que fez alguns rubro-negros, de forma bem-humorada, cogitarem até uma “vaquinha” comprar do artilheiro.

NOVO PATROCINADOR

A diretoria do Flamengo anunciou o novo patrocinador master para este ano. O banco BS2 pagará, no mínimo, R$ 15 milhões anuais para estampar a sua marca na camisa do clube, mas o valor pode chegar a R$ 30 milhões, caso algumas metas sejam cumpridas. Os dirigentes apostam na força da torcida para aumentar a arrecadação.

“Desenvolvemos esse modelo de contrato com o BS2 porque, além de conhecer a seriedade e a qualidade do serviços do banco, sabemos a força da Nação rubro-negra”, disse o presidente Rodolfo Landim.