Geddel Vieira Lima fala como candidato ao Governo do Estado

Geddel Vieira Lima

Grazzielli Brito – Ação Popular

O ex-ministro e ex-deputado federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), em entrevista ao Ação Popular não economizou críticas ao governo Jaques Wagner e em tom de campanha revelou alguns projetos para a eleição de 2014. Sobre a dificuldade enfrentada pelos municípios brasileiros em relação ao pouco recurso que têm para a administração municipal. Ele disse ser a favor de um novo pacto federativo.

“Veja o caso da Bahia, além de você ter, pela constituição de 88, jogada nas costas dos municípios, uma serie de atividades sem a contrapartida dos recursos, você ainda tem um governo do estado que não prioriza segurança pública, por exemplo, então o município acaba pagando combustível para viatura policial, mantendo delegacias, mantendo os presos. É uma coisa totalmente absurda. Essa é uma ideia para a disputa pelo governo da Bahia: fortalecer a parceria com os municípios”.

Outro ataque de Geddel à gestão do governador Jaques Wagner é em relação as estradas estaduais. Ele relatou que em viagem pelo interior da Bahia precisa entrar no estado de Pernambuco porque não tem acesso asfaltado entre duas cidades baianas. “Tirei fotos de uma estrada, quando fui a Jandira, em 30 quilômetros da Linha Verde existiam verdadeiras crateras no meio dos carros. Isso prejudica a produção, prejudica o turismo. A Bahia tem deixado de avançar nessa área”.

Ao citar as propagandas do governo do estado em relação ao combate a seca, Geddel é mais incisivo. “As propagadas do governo são mentirosas. Esse governo do PT que está aí há sete anos nunca fez uma única barragem, a que foi construída foi quando eu era Ministro”.

E as críticas de Vieira Lima se estenderam ao campo da segurança pública e da saúde no Estado. “Falta atitude, decisão , falta coragem de erguer a voz, bater na mesa e ir atrás dos interesses da população e esse debate que nós vamos fazer nessa campanha. Saio candidato nessa eleição a governador muito motivado, é uma unidade das oposições pra gente dar um novo rumo, um novo destino. Chega de tanta política é hora de mais gestão, de administração”.

Rumo a 2014 declara: “Saiu uma pesquisa recente em que ACM Neto aparece com 36% e eu 17%, e vamos estar juntos eu, ACM Neto, o ex governador Paulo Souto, Imbassahí, o DEM. Não há possibilidade de não estarmos unidos vamos apresentar um único projeto e seja quem for o candidato vamos vencer”.

Sobre a sucessão da presidente Dilma disse que a vontade do PMDB nacional ela pode até prevalecer, mas que não há vínculo com o que vai acontecer nos estados . “Na Bahia o PMDB é oposição ao PT”.

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