Glenn diz que Moro e Lava Jato usavam lei “para fazer suas conspirações políticas”

“A lei era apenas uma ferramenta – uma máscara, um pretexto – para fazer suas conspirações políticas”, tuitou Glenn sobre Moro e a Lava Jato após divulgação de nova reportagem da Vaza Jato que mostra que procuradores blindaram Temer no golpe contra Dilma em 2016

Glenn Greenwald, Moro e Bolsonaro (Montagem)

O jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, afirmou pelo Twitter nesta sexta-feira (18) que o ministro da Justiça e ex-juiz, Sergio Moro, e os procuradores da Lava Jato usavam a lei como ferramenta para fazer suas aspirações políticas.

“Moro e LJ: sempre a política em primeiro lugar (da direita), com vontade de violar leis e regras éticas para atingir esses objetivos políticos. A lei era apenas uma ferramenta – uma máscara, um pretexto – para fazer suas conspirações políticas”, tuitou Glenn.

Glenn Greenwald

@ggreenwald

NOVO , com @elpais_brasil: Às vésperas do afastamento de Dilma, LJ rejeitou delação que prenderia Temer em 2019….Conversas no Telegram mostram que procuradoria não viu interesse público nas acusações contra então vice em 2016….” https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/30/economia/1569857428_539313.html 

Às vésperas do afastamento de Dilma, Lava Jato rejeitou delação que prenderia Temer em 2019

Conversas no Telegram mostram que procuradoria não viu interesse público nas acusações contra então vice em 2016. “Você acha que o Supremo ia me autorizar?”, se defende Janot

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Moro e LJ: sempre a política em primeiro lugar (da direita), com vontade de violar leis e regras éticas para atingir esses objetivos políticos. A lei era apenas uma ferramenta – uma máscara, um pretexto – para fazer suas conspirações políticas.

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Reportagem da série Vaza Jato, publicada nesta sexta-feira (18) pelo El País em parceria com o The Intercept, revela que a Operação Lava Jato protegeu o então vice Michel Temer para manter o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff em andamento em 2016.

Apenas duas semanas antes da data de afastamento de Dilma, em abril de 2016, os procuradores receberam um “anexo-bomba” contra Temer, mas escolheram rejeitar a proposta de delação que poderia levá-lo a uma condenação por corrupção.

No entanto, três anos depois, em março de 2019, a Lava Jato utilizou essa mesma delação para mover uma ação penal contra o ex-presidente e pedir sua prisão preventiva.

Juiz da Lava Jato à época, Moro assumiu o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro após acordo feito ainda durante as eleições 2018, quando o então magistrado liberou áudios do ex-ministro Antônio Palocci às vésperas do primeiro turno.

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