Justiça Eleitoral suspende pesquisas fraudulentas em Petrolina

Da Redação

Em menos de 24 horas, a justiça eleitoral de Petrolina, sertão pernambucano, decidiu anular duas pesquisas realizada pela empresa Arcerte Consultoria – instituto que realiza levantamento de intenções de voto na cidade. A Arcerte foi obrigada a suspender a divulgação dos números que foram considerados irregulares com a utilização de método supostamente fraudulento na apuração. Segundo a sentença, há indícios de fraudes nas pesquisas por uma adulteração nos números. A ação impetrada pela coligação Petrolina de Todos, do candidato Odacy Amorim, do PT, argumentou que a fraude nos números do instituto teria como intenção prejudicar o candidato petista a prefeito de Petrolina.

A juíza Juçara Leite da 144ª Zona Eleitoral julgou irregulares as sondagens. A primeira anulação saiu no domingo, dia 9 de setembro, e a segunda pesquisa foi suspensa no inicio da noite desta segunda-feira, dia 10 de setembro. O candidato Odacy Amorim apresentou toda a sua indignação em mais uma tentativa dos seus adversários de tentar prejudicar a sua candidatura como já vem acontecendo desde que anunciou que iria concorrer à prefeitura pelo Partido dos Trabalhadores.

“Esta anulação mostra mais uma vez que o poder econômico quer ganhar a disputa municipal aqui em Petrolina de todas as formas, tentando confundir a população petrolinense que tem nos mantidos fortes na corrida eleitoral. Querem nos empurrar para a terceira colocação nas intenções de voto quando na verdade temos pesquisas que apontam outro cenário. Parabenizo a justiça eleitoral por barrar esses abusos”, disse o candidato do PT, Odacy Amorim.

Na primeira decisão, os números da Arcerte estão proibidos de serem divulgados em veículos de comunicação. O referido Instituto deverá pagar ainda uma multa de R$ 53.205,00. Na segunda decisão, a sentença da juíza Juçara Leite aponta que o Arcerte mais uma vez utilizou métodos fraudulentos no levantamento.

Com informações da assessoria da coligação ‘Petrolina de todos’.

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