Justiça permite que ex-miss fique em prisão domiciliar

Tatiane Alves, de amarelo, é ex-Miss
Tatiane Alves, de amarelo, é ex-Miss Foto: Romeo Ranoco/Reuters
Júlia Cople

A Justiça de Minas Gerais concedeu um alvará de soltura para que a ex-Miss do estado Tatiane Kelen Barbosa Alves Barcelos deixasse a cadeia e ficasse presa em casa. Detida por suspeita de envolvimento em um esquema de fraude na licitação de transporte escolar de Esmeraldas, ela recebeu a permissão da prisão domiciliar por ser mãe de duas crianças menores de 12 anos.

Os advogados de Tatiane entraram com o pedido de habeas corpus na quinta-feira, dois dias depois de a ex-Miss ser presa preventivamente. Ela é suspeita de lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros delitos. O filho mais velho dela tem 3 anos; o mais novo, 1 ano. Um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais emitiu a ordem.

Membro da defesa da modelo, Marcelo Oliveira de Carvalho confirmou que Tatiane já está em casa, mas não quis comentar o processo. Com a decisão, a ex-Miss não pode deixar a comarca de Esmeraldas nem fazer contato com outros réus — exceto o marido, que foi preso na mesma ação. Ela é mulher de Emilson Barcelos, dono da empresa suspeita de fraudar as licitações de transporte da cidade.

A permissão de ficar presa em domicílio é a mesma que deixou a ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo aguardar o fim do trâmite penal detida em casa. A mulher de Sergio Cabral é mãe de jovens de 11 e 14 anos.

Tatiane foi eleita Miss Minas Gerais no concurso de 2005 e ficou em 5º lugar na competição do Miss Brasil. A modelo ainda recebeu o título de Miss Fogo ao ostentar o quarto lugar no Miss Terra, em 2008.

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