Família da jovem procura ajuda para encontrar um diagnóstico para o problema
Arquivo pessoal

Família da jovem procura ajuda para encontrar um diagnóstico para o problema

Na cidade de Pedro II, no Piauí , a família de uma menina de 12 anos busca ajuda depois que ela começou a chorar lágrimas que se assemelham a sangue . Os parentes de Mikauany Barbosa Neves procuram um diagnóstico para o caso da jovem. As informações são do portal UOL .

De acordo com eles, o problema começou no mês passado e, desde então, Mikauany já passou por dois médicos, realizou uma tomografia e uma bateria de exames de sangue, que não detectaram os fatores que levaram a essa condição. A mãe da menina disse que ela acordou em um domingo reclamando de dor de cabeça, então ela a medicou e pediu que a filha descansasse.

“Mas aí ela veio mostrar que estava saindo sangue dos olhos . A dor passou para a fonte [referência à região das têmporas]. Levei ao médico e ele disse que poderia ser uma feridinha. Mas depois continuou”, afirmou Luciana Barbosa. Quando viu que o problema não melhorava, Mikauany e a mãe foram a Teresina e buscaram outra opinião médica. No entanto, a bateria de exames foi feita e não houve diagnóstico.

“O médico disse que a gente teria que procurar um neurologista. Estamos nessa luta, desesperados para descobrir o que é isso”, disse a dona de casa. Luciana acrescentou que a filha já não sente mais as dores de cabeça, mas agora sente o ardor provocado pelas lágrimas de sangue persistentes.

A oftalmologista Catarina Ventura foi consultada pelo UOL e afirmou que casos desse tipo podem acontecer em caso de infecção ou trauma nos olhos . “Sangramento associado às lágrimas pode ocorrer no contexto de infecção, inflamação ou trauma no olho ou nas estruturas circundantes, tumores vasculares do olho etc.”, explicou.

De acordo com a profissional, a família deve procurar um especialista em vias lacrimais – área específica da oftalmologia. “Provavelmente, terá que fazer exame de imagem das vias lacrimais (dacriocistografia). Tomografia dos seios da face e exames de coagulação”, concluiu a médica.