Líderes de sete partidos criam um “blocão” para chantagear Dilma Rousseff

 

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O líder do PMDB na Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (RJ), ainda não esgotou o seu repertório de maldades para fazer “cócegas” no governo federal.

Desde que a presidente Dilma Rousseff demitiu sumariamente os afilhados que ele tinha na hidrelétrica de Furnas, o líder peemedebista ficou uma arara e prometeu vingança.

Elegeu-se líder da bancada do partido – contra a vontade do Planalto, que preferia um deputado mais dócil – e desde então tenta conduzi-lo para uma posição de “independência”.

Ontem, finalmente, deu o passo que queria para pressionar o governo por mais cargos. Reuniu os líderes de sete partidos em sua casa e anunciou a criação de um “blocão” para se relacionar com “independência” com o governo federal.

A primeira atitude desse bloco é apoiar o requerimento apresentado por líderes da oposição (PSDB e DEM) propondo que o Congresso examine denúncias envolvendo funcionários da Petrobrás (recebimento de propina).

Além do PMDB (de Raul Henry), integram o “blocão” o PSC (de Sílvio Costa), o PP (de Eduardo da Fonte e Roberto Teixeira), o PROS (de José Augusto Maia), o PDT (de Wôlney Queiroz e Paulo Rubem), o PTB (de José Chaves e Jorge Corte Jorge Real), o PR (de Inocêncio Oliveira e Anderson Ferreira) e o Solidariedade (de Augusto Coutinho).

Juntos, esses partidos têm 240 deputados federais o que significa aproximadamente 50% da composição da Câmara.

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