Lula, Palocci e Khadaffi: espada e prêmio

Carlos Brickman

 

O ex-ministro Antônio Palocci, um dos homens mais importantes do Governo Lula, coordenador da campanha de Dilma, totalmente abandonado pelos companheiros quando foi preso, está concluindo sua proposta de delação premiada, informa a revista Veja. Palocci promete provar que Moamar Khadaffi, ditador da Líbia, deu um milhão de dólares à campanha de Lula em 2002 – dinheiro lavadinho, a fundo perdido, “empréstimo” sem devolução.

Lula chamava o líbio de “irmão”. Khadaffi, ditador da Líbia por 42 anos, foi deposto e morto em 2011. Palocci diz ter outras coisas a contar sobre movimentação ilegal de recursos, mas a de Khadaffi tem um sabor especial: a lei brasileira pune com o cancelamento de registro do partido o recebimento de dinheiro do Exterior. Lula não poderá ser candidato, nem o PT poderá apresentar outros candidatos: o partido talvez seja extinto.

Num dos quatro encontros que teve com Khaddafi, Lula ganhou uma espada de aço e ouro branco, cravejada de pedras preciosas. Ao deixar a Presidência, Lula guardou a espada num cofre do Banco do Brasil, em nome de sua esposa Marisa e do filho Fábio Luís Lula da Silva. A espada foi localizada pelo juiz Sérgio Moro e devolvida ao Tesouro.

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