Mattar descobriu que ‘privatização’ só existe da boca para fora, no Congresso

Salim Mattar fez intensivão sobre “a vida como ela é”, ao chefiar a Secretaria de Privatização

Empresário de sucesso, habituado a ver suas decisões cumpridas sem demora, Salim Mattar fez um intensivão de política e sobre “a vida como ela é” na gestão pública, quando chefiou a Secretaria de Desestatização e Privatização do governo Bolsonaro. Há mais de 30 anos ele é privatista militante, em defesa do extermínio das estatais, mas agora Mattar sabe que, em governo, não basta querer. Precisa combinar com os “russos” do Congresso, da Justiça, da pelegada, dos lobistas, dos fornecedores…

Mattar agora sabe: Rodrigo Maia elogia privatizações em palestras para empresários paulistas, mas é quem as inviabiliza na Câmara.

Mattar agora sabe: quando se trata de estatais, políticos só pensam na melhor maneira de ocupar as diretorias com apadrinhados subornáveis.

Mattar agora sabe: o governo não nos obriga a sustentar “apenas” 134 estatais, como se dizia, mas 698, quase todas imprestáveis e deficitárias.

Mattar agora sabe: empresa privada tem seus encantos. Mas ele não retomará a gestão da sua Localiza. Vai se dedicar ao Instituto Liberal.

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